quarta-feira, 25 de abril de 2012

E eu nem te conheço

E eu não te conheço


Há quanto tempo o tenho em mim?
Já nem mais sei. Certamente,
Bem mais que desejei.
Por quê? Também já me perguntei.
Não sei. 

Talvez não seja por ti,
Seja por esse sentimento
Tão forte, presente sempre.
Talvez seja medo de perder
Essa coisa tão grande
Dentro de mim.

Que não é de ninguém
Que na sua forma se projeta.
Lembranças, lembranças que
Parecem metas...
Não. Vamos encarar como experiências
De quem viveu e amou. 

Tantos não sabem o que é amar
Quantos definem?
Eu acredito ter chegado bem perto
Não sei ao certo
Mas, se é como dizem
Sei sim. 

É como você em mim!
Arrastando os anos
Entrando tempo a dentro
Uma batida descompassada
A vista embaçada.

 Sonhos constantes
Em situações conflitantes
Suores, falta de ar...
“é ele, é ele”...
Uma contemplação! 

A memória tomada
A imagem intrusa
A vontade confusa
De sonho e incerteza
De planos solitários
De horas de pranto secreto 

É inexistente!
Tudo é inexistente: esse amor (que é só em mim)
Essa dor (que é só em mim)
Tanto sentimento ... 

NEGO!
Reluto, abafo, escondo.
Esqueço e pronto.
E vai.
E volta do nada! Por quê?
Será fraqueza?
Bobagem?
Vontade de sofrer? Só pode! 

Porque eu nem te conheço direito.
Tão pouco ao seu lado
Nada a ti deixei
Penso até que nada em ti acrescentei 

...Passei.

Você preferiu assim. Eu percebi.
Observei, analisei, tentei
Tentei entender, ganhar, agradar seu coração...
Por quanto tempo?
Em vão! 

Há quantos anos o tenho em mim?
Quanto tempo mais será assim?
E eu nem te conheço...
Te criei, te imaginei, te sonhei, eu sei.
Reconheço. 

Mas criei perfeito!
Lindo, carinhoso
Pai amoroso
Homem honrado
Homem amado. Todo Chandele!


Sou propícia, sou mulher
Cria tudo o que quer.
Dessa vez eu vou.
                [É visto que isso, amor bom de todo não é]
Como quem queima o barco
Na praia para não mais voltar. 

Vou sim lembrar, é normal
Vivências afinal.
Antes preciso contar
Que foram lindos os sonhos que sonhei
Os pensamentos que a ti reservei
As coisas que planejei...    [festas, amigos, viagens, jantar a sós, brincadeirinhas de beleza,
                                                                                                                     velas... nunca deu tempo]

 O bem que te quis
O amor que te fiz
Os carinhos que te dei
Massagens, e você quietinho, cansado.
Os beijos demorados
O abraço silencioso... ali... só!
Teu cheiro!     [algumas noites não dormi, não eram problemas, era
                           Pra olhar pra ti, ouvir tua respiração, a meia luz, reclamava o tempo esvaindo,
                    Não tocava, só amava. Quase ouvia uma canção] com a força de registros rupestres.

O cheiro me agitava
As conversas, quase confessas
Tua ira,
Os desabafos, os segredos, os negócios
Tuas travessuras.               [nunca falei mas você bem sabe. Aqui deixo por escrito, sem medo                                                              ou vergonha, faças o que quiseres mas digo:  ________eu te amo!      
                                                 Amo tanto, que parece pouco falar, aí a gente faz estas  
                                                   ridicularidades na vida... arrisca cair no jornal, na rede...]
Tua voz tenho gravada,
Teu andar conheço a quilômetro
Você também não é perfeito
O que mais se esconde são os defeitos.
Não aceitas os meus.
Que aceitem os seus, amado.
Você também não me conhece.
As mudanças em tua face
Me agradam as últimas, pois atuais.
Amo o de hoje
Porque é o de sempre e melhor agora.



O teu olhar, ___________...
De garoto levado
Eu entrei tantas vezes que me perdi
Porque eu nem te conheço.
Deduzo, por observar o que posso
Jamais tivemos ou teremos
Algum relacionamento saudável.
Sabemos.

Amizade é dificultosa
em jeito
Há desejo
Indecisão
A gente é pura confusão.

Acho que é tesão.
Faz cara de pidão, de guloso
Me tira logo do meio das gentes
Olhar que me engole

Vem ficando pertinho
A mão nas costas, abaixa um pouquinho
Só induz.  Conduz.
E o calor? Não faço aquilo sozinha!
Fica doente, louquinho...
A voz amacia
Olhos nos olhos
Cerca, faz biquinho...
Ganha um cheirinho
Arma o bote
Deu! Pirofagia pura!
Uma pegada!
Depois as risadas, ninguém aguenta.
E a cara de satisfação?

Teu riso acaricia minha alma.

Por que sempre foi assim?
Sabe dizer isso para mim?
Você também se entrega
Por que não diz não?
Se é só pelo sexo
Deve ser a perfeição!

Há quanto tempo você me tem?
Sabe que desse jeito você não tem.
Assim ninguém é de ninguém.
Quanto tempo você pensa que a gente ainda tem?
...Perguntas inúteis ao meu bem!

Por isso Deus nos fez com força
Com vontade
Dessa força faço uso para ver a verdade:
Seguir.
Você tantas vezes fez isso.
Não vamos morrer, não vou morrer
Nem deixar de sorrir, de seguir

É preciso.

Há quanto tempo te tenho assim?
Por todo tempo te terei em mim.
Antes não deu, agora ainda não.
Amanhã: nunca mais.
Se a ti não sirvo para tudo
Não sirvo para nada.
Não é preciso.

Somos assim.
Não pareço, mas sou teu reflexo.
Tenho partes de ti que aprovas e que renegas.
Que precisas e que odeias.

Sabemos ser um sonho
E o inferno também.
Eu e o meu bem.

Sei que para um homem
não é horado fugi,  mas
É menos doloroso também.
Por isso entendo o meu bem.

Não é doença,
É vício.
Tem a dureza da abstinência
Tem que parar com tudo,
Tratamento forçado, coração arrebentado...
Depois ficará tudo bem.

 Foi um tempo especial
Você completou o aprendizado que faltava
Aprendi muito sobre amar, sobre o amor, sobre ti.
Te amo ainda agora
E eu nem te conheço.


É em ciclos que a vida acontece...
Eles se abrem e se fecham
Como nós.

 Por todos estes quase quinze anos,
Tudo que a vida oferece de positivo, desejo que tu possuas.
Pelo que és para mim,
Te agradeço verdadeiramente.

Pelo que somos,
Hoje à meia noite
Queimarei meu barco.





domingo, 3 de abril de 2011

OS LUSÍADAS.

1572

Classicismo (ou Renascimento).



As Ninfas de Vênus a proteger os navegantes.

Inês de Castro

Dom Afonso arranjou uma noiva castelhana, Constança, para Dom Pedro, porém, este apaixonaou-se po uma de suas aias, Inês de Castro e com ela teve um relacionamento longo, escondido e perturbado.

Quando Constança faleceu o casal passou um tempo de paz e tiveram três filhos, mas logo Dom Afonso mandou três assassinos matarem Inês. Ela suplicou pela vida, pois tinha filhos pequenos mas foi em vão. Ela foi Assassinada na Quinta das lágrimas.


Dom Pedro, louco de Amor, ateou fogo em muitos castelos e povoações. Somente após muito tempo aceitou a perda de Inês, mas não perdoou seus assassinos e os puniu severamente.


Rege a Lenda que Dom Pedro mandou retirar Inês do Túmulo, coroou-a como Rainha de Portugal e fez toda a Corte beijar-lhe a mão. O Rei fez dois túmulos sustuosos para ele e para Inês e depois que eles ficaram prontos organizou um funeral á Inês que ia de Coimbra a Alcobaça, o mosteiro onde Inês esteve muito tempo escondida.









Túmulo de Inês de Castro.




Pedras avermelhadas, inesplicavelmente, da Fonte das Lágrimas.

Obra ilustrativa da ilha dos amores, a "recompensa" dos navegantes.
Obra ilustrativa da captura e morte de Inês de Castro pelos carrascos do rei Dom Afonso.
Episódio de Inês de Castro, ilustração da obra original.

Fonte da Lágrimas, local onde Inês foi morta a facadas. Conta a lenda que seu sangue tingiu de rubro as pedras da fonte.
"O igante Adamastor". Um dos elementos mitológicos responsáveis pelo andar da história, que era do que a passagem pelo Cabo das Tormentas, ou pelo Triangulo das Bermudas.




A obra de Luis de Camões Oes Lusíadas é um poema épico (narração de grandes histórias de feitos heróicos) com um herói coletivo: O Povo Português.

Canto I

Concílio dos Deuses

No meio da viagem: Oceano Índico

Acidentes atribuídos a Baco, Intervenções salvadoras de Vênus.

Chegada a Moçamba


Canto II

Traição do Rei de Moçamba

Intevenção de Vênus

Profecia de Júpter

Em Melindre: O rei de Melindre pede que Vasco da Gama conte a história de Portugal.


Canto III

Início do discurso de Vasco da Gama

História dos reis de Portugal: do conde D. Henrrique a D. Fernando. Episódio da "Batalha do Salado".





sábado, 5 de março de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Questão sobre Arcadismo


Por que o autor Manoel Maria de Barbosa Du Bocage era chamado de "poeta do avesso"? Explique.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Charges e Tirinhas.




Só uma educação de qualidade fundamentada em valores literalmente humanos nos levará a um "futuro" tão almejado.




Apresentação.

Olá pessoal;´
Neste Blog você terá uma ajuda extra em seus estudos de Literatura.
Estarei atualizando regularmente nosso bolg e você poderá deixar suas dicas de pesquisa e conteúdo para estudo, além de se divertir um bocado, é claro!